Messi repassa 15 anos de carreira, cita sonho de jogar no Newell’s e diz: “Não trocaria nada pela Copa”

Por GloboEsporte.com

Pouco depois de completar exatos 15 anos no futebol profissional e de ser eleito o melhor jogador do mundo pela sexta vez, Lionel Messi repassou a carreira e deu declarações interessantes em entrevista concedida ao canal TyC Sports. O craque do Barcelona falou sobre a última Copa América, Copa do Mundo, VAR e até sobre uma possível ida para o futebol argentino, mais especificamente para o Newell’s Old Boys, seu clube do coração.

– Sempre digo que não quero sair daqui, não tenho a ideia de me mudar. Tenho o sonho de poder jogar no Newell’s e no futebol argentino, mas não sei se isso realmente vai acontecer, porque tenho uma família que está à frente do meu desejo. Sonho desde pequeno, mas tenho uma família, três filhos.

– Vivo em um lugar que me deu tudo e onde estou tranquilo e posso dar um futuro espetacular aos meus filhos. Pensamos muito mais nisso do que no meu desejo de jogar no futebol argentino. Vou tentar convencer a família, porque hoje temos que convencer as crianças também, Tiago já é grande, tem amigos. Quando ficamos um mês na Argentina ele já quer voltar – completou.

Sobre os feitos da vitoriosa carreira, Messi voltou atrás a respeito de uma frase dita anos atrás e afirmou que não trocaria nada para ter um título de Copa do Mundo.

– É difícil, eu adoraria ser campeão do mundo e esse era um dos meus maiores sonhos, mas não trocaria nada. Não posso me queixar do que tenho no futebol e na vida pessoal, com meus filhos e meus amigos. Foi assim porque Deus quis.

Messi após derrota para a Alemanha na final da Copa do Mundo 2014 — Foto: Agência Reuters

Veja outras respostas de Messi na entrevista:

Expulsão na final da Copa América

– Não (conversou com Medel depois do lance). Medel é assim, ele sempre viveu dessa maneira, foi ao limite. Falando com Arturo (Vidal), sempre concluimos que ele é assim no campo e depois é uma pessoa totalmente diferente. Acho que não era para vermelho e com um amarelo se resolvia tudo.

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VAR

– Se for bem usado, sim, mas não gosto que tenha vindo para solucionar dúvidas e ainda não está fazendo isso. Os árbitros que seguem determinando as jogadas e não se baseiam no que realmente aconteceu. Creio que é muito bom, mas ainda não está sendo bem usado.

Gol preferido na carreira (na final da Champions contra o Manchester United, em 2008/09)

– Os gols (preferidos) para mim não são os mais lindos, e sim os mais importantes. Esse foi na final da Liga dos Campeões e fechou o ciclo com Guardiola ganhando o Triplete, o que nunca havíamos eito. Esse gol marcou uma partida espetacular.

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