Vigia é preso suspeito de estuprar quatro crianças dentro de escola particular

O vigia identificado pela Polícia como Paulo de Tarso Oliveira Varão, de 57 anos, foi preso suspeito de estuprar pelo menos quatro crianças de seis anos dentro de uma escola particular em Floriano, município a 244 km de Teresina. A denúncia partiu dos próprios alunos, de ambos os sexos, que relataram aos pais os abusos que aconteciam na hora do recreio ou no horário de saída da escola.

“Segundo as crianças ele as colocava no colo e tocava as partes íntimas. Uma das crianças ele chegou a beijar na boca e culminou em sexo oral. Pedimos a prisão preventiva dele que foi concedida pela proximidade e o fácil acesso que ele tinha a essas crianças. O próprio colégio demitiu ele assim que soube das denúncias e que as crianças começaram a comentar os abusos”, relatou a delegada Nayana da Paz, delegada da Mulher e titular do 2º Distrito de Polícia Civil de Floriano.

A delegada acrescenta que todas as crianças foram submetidas a exame de corpo de delito que constataram que não houve conjunção carnal. “O que surpreende ainda mais é que Paulo de Tarso é um senhor  quase fora de suspeitas, pela idade e por ser conhecido de todos na região”,  acrescenta a delegada.

O nome da escola não foi divulgado pela delegacia.

Pai estupra filhas

Este foi o segundo vigia de escola preso no mesmo dia em Floriano.  Identificado pela Polícia como Alan Kardek Alves Reis de, de 36 anos, também foi preso suspeito de estupro. Desta vez o crime foi cometido contra as próprias filhas do vigia, menores de 12 anos. Segundo a Polícia, Alan trabalhava como cuidador de crianças com necessidades especiais em uma escola da rede municipal de ensino da cidade e foi afastado do cargo, após as primeiras denúncias. Entretanto, o acusado permaneceu como vigia da mesma escola.

“A mãe das crianças flagrou ele em casa com as crianças nas pernas em uma situação suspeita e procurou a assistente social. Ela encaminhou elas até a delegacia, colhemos depoimento das duas crianças que narraram atos libidinosos como tocar genitália, cheirar e até se masturbar na frente das crianças. Pelo fato de trabalhar diretamente com crianças, este foi um dos requisitos principais da prisão preventiva”, explicou a delegada

Ambos encontram-se presos na delegacia de Floriano à disposição da Justiça.  Nayana da Paz, informa que tem 10 dias para concluir o inquérito envolvendo os dois casos, mas garante que as investigações já foram concluídas e os dois serão indiciados pelo crime de estupro de vulnerável.

Rayldo Pereira
rayldopereira@cidadeverde.com

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