Universitária relata momentos de terror após ser feita refém na UESPI de Parnaíba

Momentos que não vão ser esquecidos pela jovem de iniciais T.A.C.S de 19 anos de idade. Estudante do terceiro período de História da Universidade Estadual do Piauí – campus Parnaíba, ela contou ao blog Extra Parnaíbacomo tudo aconteceu na noite da última sexta-feira (03/05), em uma das salas da instituição.

O agressor identificado como Gleisson Rodrigues dos Santos, de 22 anos, também estudante de História, tentava há algum tempo ter um namoro com a jovem.

As conversas entre os dois sempre aconteciam na universidade e segundo a vítima, ele teria demonstrado nos últimos meses, bastante ciúmes, principalmente de colegas de sala.

Na última sexta-feira, a garota que chegou atrasada ao campus, não imaginava o que estava prestes a acontecer. Gleisson a chamou para conversar e ao passar por uma das salas e após ter percebido que o espaço estava vazio, a empurrou, fechou a porta e desferiu um soco no rosto da vítima.

Ele tirou duas facas da mochila, uma do tipo serrinha de cozinha e uma outra maior. “Eu perguntei o que estava acontecendo e ele me disse que aquilo já era para ter acontecido na última quinta-feira, mas eu não tinha ido a aula”.

IRIA ATEAR FOGO NELA

Universitária relata momentos de terror após ser feita refém na UESPI de Parnaíba


PUBLICADO EM06.05.2019 – 06H38

COMPARTILHAR

Momentos que não vão ser esquecidos pela jovem de iniciais T.A.C.S de 19 anos de idade. Estudante do terceiro período de História da Universidade Estadual do Piauí – campus Parnaíba, ela contou ao blog Extra Parnaíbacomo tudo aconteceu na noite da última sexta-feira (03/05), em uma das salas da instituição.

O agressor identificado como Gleisson Rodrigues dos Santos, de 22 anos, também estudante de História, tentava há algum tempo ter um namoro com a jovem.

As conversas entre os dois sempre aconteciam na universidade e segundo a vítima, ele teria demonstrado nos últimos meses, bastante ciúmes, principalmente de colegas de sala.

Na última sexta-feira, a garota que chegou atrasada ao campus, não imaginava o que estava prestes a acontecer. Gleisson a chamou para conversar e ao passar por uma das salas e após ter percebido que o espaço estava vazio, a empurrou, fechou a porta e desferiu um soco no rosto da vítima.

Ele tirou duas facas da mochila, uma do tipo serrinha de cozinha e uma outra maior. “Eu perguntei o que estava acontecendo e ele me disse que aquilo já era para ter acontecido na última quinta-feira, mas eu não tinha ido a aula”.

A partir de então, o acusado seguiu com a tortura. A vítima gritou por socorro, foi ouvida por pessoas que estavam próximas a sala. A segurança do campus foi acionada.

Mas enquanto isso, ele tentava “retalhar” a estudante com uma das facas. A golpeou várias vezes. “A minha sorte é que a faca não estava tão amolada. E enquanto eu tentava impedir, os meus dedos também ficaram machucados pela lâmina”, disse ela bastante abalada.

A segurança do campus tentou convencê-lo a sair do local, mas o agressor disse que só sairia mediante presença da Polícia Militar e se alguém tentasse entrar, ele a mataria. O celular da estudante foi completamente destruído por Gleisson para impedi-la de tentar contato com a família.

Já cortada em vários pontos do braço e com dores, a tortura parecia não ter fim! Gleisson retirou um frasco da mochila com um líquido transparente e segundo a vítima, ele disse que atearia fogo em seu corpo. “Pensei que ia morrer”, disse a menina com voz embargada.

A polícia ao chegar na instituição, negociou com o agressor, que pediu alguns minutos com a vítima. Nesse momento, segundo ela, ele a fez fumar, tirou a sua blusa e tocou suas partes íntimas. “Ele disse que só não me estupraria porque não estava no clima”.

A vítima relatou ainda que durante toda a ação, Gleisson demonstrou frieza. “Ele não se importou comigo, nem com a minha família. Eu quero que ele pague por tudo o que ele fez. Eu estou machucada em todos os sentidos. Não foi só agressão física”.

Ao sair da sala e se entregar a polícia, o acusado foi encaminhado a Central da Flagrantes. A jovem foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel (Samu) e levada para o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde.

A família, que está revoltada com toda a situação, relatou ao blog que, se sentiu incomodada ao chegar na delegacia. “Alguns comentários tentavam minimizar a situação, referindo-se apenas à ela. Uma mulher nos disse que ela deveria mudar de sala, se afastar do rapaz e outras falas inconvenientes”.

“Sempre tive todo o cuidado com a minha filha, a atenção necessária, nunca saiu de casa sem estar acompanhada, é uma moça educada e não aceito que isso esteja acontecendo com ela. Vou buscar justiça! Quero que ele seja expulso da Uespi e que fique preso”, disse a mãe.

Fonte: 180 graus.

Comentários no Facebook

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here