População fora da força de trabalho diminui no Piauí, diz IBGE

A taxa de desemprego subiu de 12,7% para 12,8% no Piauí, no trimestre de abril a junho, quando comparado ao trimestre anterior (de janeiro a março). De um trimestre para o outro, 2 mil piauienses perderam o emprego.

Mas, a taxa caiu 0,6 ponto percentual, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Isso significa que o número de desempregados caiu de 190 mil para 186 mil. Ou seja, 4 mil pessoas voltaram a trabalhar.

As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (15), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua  (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No Piauí, 56,1% da população integram a força de trabalho. Destes, 49% estão ocupados de alguma forma, seja formal ou informalmente. Esse percentual subiu meio ponto percentual quando comparado ao trimestre encerrado em março e 1,3 ponto percentual quando comparado a 2018, no mesmo período.

Em números
– População geral do Estado: 2,6 milhões
– População fora da força de trabalho (que não trabalha por incapacidade, idade ou vontade): 1,14 milhão
– População que compõe a força de trabalho no Piauí (que estão trabalhando ou procurando emprego): 1,46 milhão
– População ocupada: 1,27 milhão
– População desempregada: 186 mil
Um fenômeno que tem ocorrido no Estado é a redução da população fora da força de trabalho. Na comparação com o ano passado, 28 mil piauienses decidiram procurar emprego. Entre os trimestres, 18 mil saíram do grupo dos que não trabalham por opção. Essa queda pode ser explicada pelas dificuldades econômicas. Muitas pessoas que não trabalhavam por opção passara a ter a necessidade de obter renda.

Dados nacionais

No segundo trimestre, a taxa de desemprego do país recuou para 12%, percentual inferior aos 12,7% do primeiro trimestre deste ano e aos 12,4% do segundo trimestre de 2018. A taxa caiu em dez das 27 unidades da Federação na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano.

As maiores quedas ocorreram no Acre, de 18% para 13,6%, Amapá, de 20,2% para 16,9%, e em Rondônia, de 8,9% para 6,7%. Nas outras 17 unidades da Federação, a taxa se manteve.

Na comparação com o segundo trimestre de 2018, a taxa subiu em duas unidades, Roraima (de 11,2% para 14,9%) e Distrito Federal (de 12,2% para 13,7%), e caiu em três: Amapá (de 21,3% para 16,9%), Alagoas (de 17,3% para 14,6%) e Minas Gerais (de 10,8% para 9,6%). Nas demais unidades, a taxa ficou estável. No Piauí, a variação de 0,1, por ser muito baixa, é considerada estável pela pesquisa.

 

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