O que Bolsonaro ganha e o que perde com a guerra no PSL

Saiba qual é a cálculo político do presidente ao fritar fiéis aliados, integrantes do próprio partido
Bivar, Joice, Waldir e Bolsonaro, personagens da crise no PSL Foto: Arte

A guerra de áudios vazados, como o do presidente Jair Bolsonaro articulando a troca do líder do PSL na Câmara e o do próprio líder, o deputado delegado Waldyr, dizendo que vai “implodir” o presidente, expõe o incêndio dentro do partido do governo. Em poucos dias, Bolsonaro fritou o presidente do partido, Luciano Bivar, detonou o líder do partido e destituiu a líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselman. Em resposta, o governo perdeu praticamente metade da bancada, de 53 deputados.

Por trás desse movimento, está a estratégia de Bolsonaro de se desvincular de denúncias de desvio de dinheiro do fundo eleitoral que recaem sobre a legenda. Afinal, quais são os riscos que o presidente assume com essa guinada na política partidária? O que ele ganha nesse jogo? Qual é o impacto da crise sobre a aprovação das propostas da agenda econômica e da pauta ideológica do governo? Esses são os temas do Ao POnto de hoje, que conta com a particição do colunista Carlos Andreazza e da repórter Natália Portinari, da sucursal de Brasília.

O episódio também pode ser ouvido na página de Podcast do GLOBO . Você também pode seguir a gente em Spotify , iTunes , Deezer .

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