Estudantes chamam Witzel de fascista e xingam ministro do STF em Coimbra

O governador Wilson Witzel fala durante evento de entrega, pelo Gabinete de Intervenção Federal, de viaturas para a Polícia Militar no Batalhão de Choque, no centro do Rio.

Um grupo de estudantes invadiu a sessão de um seminário na Universidade de Coimbra, em Portugal, nesta quinta-feira (4), para protestar contra a participação do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), no evento.

Segurando cartazes que diziam “Marielle presente”, “Marielle vive” e “Cadeia para Witzel”, eles gritavam: “Fascistas, golpistas, não passarão”. Alguns levavam também laranjas, em referência ao escândalo das candidatas-laranja do PSL, o partido do presidente Jair Bolsonaro, aliado de Witzel.

“Oitenta tiros, oitenta tiros”, repetiam, referindo-se à morte de um músico pelo Exército em abril no Rio.

Na sala estavam presentes também três ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Um deles, Alexandre de Moraes, também foi hostilizado. Chamado de golpista, ele foi para o fundo da sala e abriu um livro para ler.

Os outros dois, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello, assistiram a tudo sem reação. No final do protesto, Lewandowski se aproximou e abraçou os estudantes.

Os organizadores do evento tentaram conter os jovens, mas foram hostilizados. “Quem dá voz para fascista é fascista também”, diziam. O evento foi encerrado.

Fonte: Folhapress, por Mônica Bergamo

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